Certo dia uma Rapariga saiu com amigas e foram todas dançar para o spot da moda como já tantas vezes haviam feito... A noite estava a ser muito gira, e elas muito se divertiam... Então a rapariga repara num grupo muito interessante que estava mesmo ao lado... Certamente que não podiam ser portugueses e isso deixou-a intrigada... Mas não deu muita importância! Então por causa duma aposta, a Rapariga começou a dançar em cima da coluna... Dali o ângulo de visão era muito melhor! Foi então que reparou que parte do curioso grupo estava a olhar para elaaa... Ela ficou envergonhada e achou que eles perceberam... Recebeu um sorriso de um dos membros do grupo, uma rapariga muito simpátic por sinal... A Rapariga retribuiu! Esta continuou a dançar... Foi então que reparou que todo o grupo agora olhava para ela... Um rapaz moreno e um rApaz loiro... Sentiu que eles falavam dela... A Rapariga lá saiu da coluna e decidiu que ia falar com aquela gente... Começou a dançar e reparou que continuava a ser observada pelo mesmo grupo... Então começou a olhar fixamente para um dos membros do grupo, porque foi aquele que lhe chamou mais a atenção... O rApaz retribuiu... Foram aproximando-se e lá começaram a dançar juntos... Como ela suspeitava, ele nõ era português! Estava em Lisboa em Erasmus e estava a adorar.... A conversa surgiu muito naturalmente entre os dois e foi assim que acabaram a noite... Ele pediu o número de telefone e ela deu, sem nunca pensar que ele realmente telefona-se! Foi por isso que, quando no dia seguinte recebeu uma mensagem dele não queria acreditar... Trocaram os contactos do messeger e então a partir desse dia falaram sempre, todos os dias, e não havia maneira do assunto se esgotar... Ele convidou-a para tomar café. Ela aceitou. Foi então que foram para a baixa lisboeta, num belo fim de tarde de Dezembro em que tudo correu lindamente. Falaram durante horas e nenhum dos dois viu as horas passar. Acabaram por jantar juntos. Despediram-se no metro, não dá forma como ambos queriam. Continuaram a falar, e tentaram fazer planos para a noite de Ano Novo mas foi impossível. Ele telefonou-lhe tantas vezes que ela perdeu a conta. Foram novamente sair. Não correu nada bem. Foi estranho. Ambos se sentiram pouco à vontade talvez porque as expectativas eram altas. A Rapariga teve que se ir embora e o rApaz ficou chateado. Ela percebeu. A partir daí deixaram quase de falar. Ela teve exames, ele também. Passadas já quase duas semanas, ela recebe uma msg do rApaz. Era uma mensagem fofa, sempre simpática, a perguntar quando é que se viam para se despedirem. A Rapariga achou por bem combinar mais qualquer coisa para ver se comseguiam salvar a má impressão que tinha ficado. Então lá marcaram encontrar-se no spot da moda nessa mesma noite! Ela foi, sem qualquer tipo de expectativas. Ele também, descobriu ela mais tarde. Ela viu-o chegar mas fingiu que não. Ele veio até ela. Começaram a conversar como tantas outras vezes e era completamente natural. Começaram a conversar, ele foi sempre simpático. Surgiu um clima e lá chegou o momento tão esperado pelos dois. Ali no meio daquela pista de dança, eles pareciam que estavam sozinhos. Trocaram confissões, sorrisos,... Uma noite perfeita! Ele convidou-a para ver o por-do-sol! Ela aceitou. Ficou combinado para dali a 3 dias. No dia, a Rapariga recebeu logo um mensagem do rApaz. Querida como sempre. A respondeu. Falaram um pouco pela internet. Ambos estavam com saudades. No domingo, a Rapariga teve que ir a Lisboa e convidou o rApaz para um café. O rApaz aceitou. Passaram mais uma excelente tarde, em que até foram o telhado. No dia seguinta lá foram ver o por-do-sol. Foi lindo. Ela não estava muito bem, e ele, para a animar comprou-lhe um presente. Apesar de não ser nada muito grande, foi um dos melhores presentes que ela recebeu na vida. Ficaram ali, sentados na praia, até virem as estrelas, a conversar e a namorar. Combinaram encontrar-se no dia seguinte, para que ela o pudesse ajudar a fazer as malas. Sim, tinha chegado a hora dele partir. Ele lá a foi buscar à saída do metro e como já haviam feito antes andaram por Lisboa de mãos dadas. Quando chegaram a casa dele, ele tinha pensado em todos os detalhes. A amigo foi também muito simpático e insistiu que ela fica-se para jantar. O rApaz também. Ela aceitou. Passaram uma tarde linda. À hora do jantar, eles lá cozinharam o jantar para a Rapariga e para a dona da casa, e estava tudo óptimo. Óptima comida, óptima conversa, excelente companhia. A noite rapidamente chegou ao fim e ele lá acompanhou até ao comboio. Despirm-se ali na plataforma, onde o comboio já aguardava a hora de partir... Muita coisa ficou por dizer. Despediram-se e assim que ela o viu afastar-se sentiu uma vontade imensa de chorar. Mas aquilo não era possível. Tão pouco tempo e sabendo que a relação tinha prazo de validade... Ela não podia estar triste! Não! Aquilo era um engano. No caminho para casa, a Rapariga não conseguiu para de pensar no rApaz. Considerou realmente voltar para trás mas não o fez. No dia seguinte, ele partiu mas antes telefonou-lhe para se despedir a para ouvir uma vez mais a sua vez. Continuaram a falar pela internet. A distância tornou-se insuportável. As saudades mal cabiam no peito. Ele escreveu-lhe um mail. O mail mais lindo que ela alguma vez recebera. Ela chorou. Nessa noite enquanto falavam pelo telefone, como já vinha a ser hábito, decidiram ficar bons amigos. Decidiram que era o melhor, já que a distância é enorme e nenhum deles sabe quando se voltarão a ver ou mesmo se isso vai acontecer. Ele tem a certeza que sim. Ela não sabe mas espera que sim.
E pronto, aqui acaba a minha já bastante longa história.
Não sei muito bem como acabar o post por isso...
=)
Beijinhos sorridentes (porque é assim que fico sempre que penso em tudo isto!)
sábado, fevereiro 11, 2006
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5 comentários:
E que tal terminares com "há sempre um amanhã!"?
Always keep smiling,
beijinhos, C.
Bonita a história... Mas como não tem um final feliz, espero ler outra história de amor, ainda mais linda, com a mesma rapariga!! ;)
Beijinhos enormes baby!
Por estranho que possa parecer, essa história é-me familiar. Embora com personagens e cenários diferentes.
Mas o mundo é pequeno, muito.
Por vezes são instantes como este que permanecem para sempre na nossa memória, num cantinho dedicado às coisas especiais.
Rapariga, só mesmo para destoar, vou-te dizer que pensar nos "e se" só dá cabo da cabeça.
É bem melhor viver para o amanhã e guardar uma boa recordação, do que viver a tua vida a pensar nisso.
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